Produtividade na indústria em 2017 cresce 4,5%, aponta pesquisa da CNI

Resultado significa que indústrias produziram mais com menos horas trabalhadas; avanço está relacionado a investimentos em tecnologia e aos cortes de pessoas realizados durante a crise econômica.
https://g1.globo.com/…/produtividade-na-industria-em-2017-c…

ANTECIPAÇÃO DE RECEBÍVEIS

(Duplicatas, Cheques e Cartões)
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Demanda das empresas por crédito inicia 2018 com crescimento, diz Serasa Experian

A demanda das empresas por crédito cresceu 5,1% em janeiro/2018 na comparação com o último mês do ano passado, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Já em relação ao mesmo mês de 2017, a demanda das empresas por crédito avançou 11,9% neste primeiro mês de 2018.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a necessidade de se recompor o caixa após o pagamento do 13º salário em dezembro/17, bem como das despesas com férias, determinaram o avanço da demanda das micro e pequenas empresas por crédito neste início de ano. Nas médias e grandes empresas, que normalmente se programam melhor para estes tipos de despesas, o recuo da demanda empresarial por crédito em janeiro/18 segue o comportamento típico de atividade mais fraca após as vendas de final de ano.

Análise por porte

A alta da busca empresarial por crédito em janeiro/2018 foi determinada pelo comportamento das micro e pequenas empresas, que cresceram suas demandas em 5,3%. Nas médias empresas houve retração de 2,9% e nas grandes empresas a queda foi de 1,8% neste primeiro mês do ano.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a busca empresarial por crédito cresceu 12,4% nas micro e pequenas empresas. Nas médias empresas houve retração de 7,3% e, nas grandes empresas, o recuo interanual foi de 2,1%.

Análise por setor

Em janeiro/18, as empresas industriais expandiram suas demandas por crédito em 10,0% frente a dezembro/17. Nas empresas comerciais a alta foi de 7,7% e nas empresas de serviços o avanço foi de 1,5%.

Frente a janeiro/17, as empresas industriais expandiram suas demandas por crédito em 11,9%. Nas empresas comerciais a alta interanual foi de 10,7% e nas empresas de serviços, a expansão foi de 13,3%.

Análise por região

A demanda empresarial por crédito cresceu em todas as regiões do país no mês de janeiro/18: Norte (10,5%); Centro-Oeste (7,0%); Sul (4,2%), Sudeste (4,0%) e Nordeste (3,6%).

Também com relação ao mesmo mês do ano passado, todas as regiões mostraram avanço em suas demandas empresariais por crédito: Nordeste (21,2%); Sul (20,4%); Centro-Oeste (10,4%); Norte (9,9%) e Sudeste (5,6%).

A série histórica deste indicador está disponível em: http://www.serasaexperian.com.br/…/i…/demanda_pj_credito.htm

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de cerca de 1,2 milhão de CNPJ consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJ consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte.

Serasa Experian

A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

Experian

A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida – desde comprar um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes – nós empoderamos consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle de suas vidas e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.

Empregamos cerca de 16.000 pessoas em 37 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. A Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.

http://noticias.serasaexperian.com.br/…/demanda-das-empres…/

USO DE CARTÕES DOBRA NO MUNDO, MAS DINHEIRO RESISTE

A constatação do estudo é a de que as pessoas possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores quantias.

Londres – Apesar de todos os avanços tecnológicos nos pagamentos nos últimos anos e dos recentes debates sobre criptomoedas, o uso do dinheiro “antiquado” ainda cresce na maioria dos mercados. Segundo levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o montante de dinheiro em espécie em circulação aumentou de 7% para 9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2000 a 2016. Já os pagamentos com cartão de crédito ou débito quase dobraram no período – de 13% para 25% do PIB.

“Alguns comentários sem fôlego dão a impressão de que o dinheiro na forma de notas e moedas estará fora de moda rapidamente. Mas, o dinheiro físico está vivo e bem, e continua forte na maioria das jurisdições”, afirmou o consultor econômico e chefe de pesquisa da instituição, Hyun Song Shin.

Quanto ao uso do “dinheiro plástico”, a constatação do estudo é a de que as pessoas possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores quantias.

Essa característica é bem clara nas economias emergentes, conforme os autores, com destaque para o Brasil. “A demanda contínua por dinheiro tem sido especialmente notável nas economias avançadas desde o início da crise financeira internacional e, provavelmente, é conduzido por motivos de reserva de valor em vez de necessidades de pagamento”, diz o texto.

Ao longo da última década e meia, o valor médio de um pagamento com cartão (em termos nominais) caiu de US$ 60 para menos de US$ 40. Esse declínio, de acordo com o trabalho, foi mais pronunciado no Brasil, na Coreia do Sul e na Rússia.

Os pesquisadores identificaram que, em 2016, o menor valor médio de um pagamento por cartão foi de cerca de US$ 8, no Brasil e na Rússia. Para eles, uma das razões pelas quais os cartões estão sendo usados por um número cada vez maior de pessoas e para menores quantias é a melhora da infraestrutura, já que as “maquininhas” deixaram de ser fixos e tornaram-se mais acessíveis.

Os autores também ressaltam que o dinheiro é um tema perpétuo para os bancos centrais. “À luz do debate atual em torno de moedas digitais, a compreensão dos custos e dos impulsos da demanda é mais importante do que nunca”, enfatizaram.

Volatilidade

A volatilidade, mais concentrada em ações e menos em títulos e câmbio, mostrou que está de volta desde o início do primeiro trimestre deste ano, conforme constatou no domingo o chefe do Departamento Econômico e Monetário do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), Claudio Borio. “E não sabemos por quanto tempo ela vai ficar. Mas está de volta, e alguma volatilidade é saudável.”

No artigo que acompanha o relatório trimestral da instituição, o autor salienta que há poucas coisas mais traiçoeiras nos mercados do que a ilusão de calma permanente. “Como a experiência indica, essa ilusão pode definir o estágio para algumas das perdas maiores e mais prejudiciais.”

O padrão que estava em vigor há algum tempo era, de acordo com o economista, uma fase arriscada de risco, com preços de ações flertando com novos títulos, volatilidade em baixa e atingindo mínimas de várias décadas em algumas classes de ativos.

Além disso, ele salientou que a depreciação do dólar aliviou ainda mais as condições para os muitos tomadores em dólares do setor privado e público em todo o mundo, especialmente os mercados emergentes.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

https://exame.abril.com.br/…/uso-de-cartoes-dobra-no-mundo…/

GRANDES EMPRESAS BRASILEIRAS ESTREIAM NO SXSW E BUSCAM NOTORIEDADE NO FESTIVAL

Delegação do Brasil é a segunda maior na edição de 2018 do evento, que até então contava apenas com pequenas empresas e startups brasileiras.

O Brasil atingiu neste ano a marca de segunda maior delegação no South by Southwest (SXSW), festival de economia criativa que ocorre em Austin, nos Estados Unidos. O país já estava entre os maiores participantes na edição passada, quando houve uma “invasão” de startups brasileiras no evento. Mas, neste ano, grandes empresas nacionais também tentam conquistar seu espaço.

Enquanto o país tenta reconquistar a credibilidade internacional após a crise, as companhias buscam eventos como o SXSW para ganhar notoriedade.Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), neste ano o evento tem a participação de 77 empresas brasileiras (contra 62 no ano passado).

“Temos melhorado nossa participação internacional. Antes, o foco brasileiro no festival eram as pequenas empresas, algumas médias, mas agora, pela primeira vez, temos as grandes”, comentou Marcia Nejaim, diretora de negócios da Apex.

“As grandes empresas estão seguindo as pequenas, é fantástico ver esse movimento. Nós queremos mostrar para o mundo o melhor do Brasil”, diz Nejaim.

A Apex promoveu no domingo (11) um almoço para apresentar empresas brasileiras na unidade de Austin da churrascaria Fogo de Chão, fundada no Brasil. O artista Eduardo Kobra esteve presente para pintar um painel na entrada do local, atraindo bastante atenção de brasileiros e estrangeiros.

Diferentes apresentações
Entre as maiores, três (Ambev, Natura e Embraer) estão levando a causa batizada de “Brazil inspires the future” (Brasil inspira o futuro), movimento criado por uma agência especializada em marketing de causas, a Lynx. O Itaú Unibanco não faz parte do movimento, mas também estava entre as grandes empresas brasileiras presentes.

A Ambev foi uma das primeiras empresas brasileiras de peso a se apresentar no SXSW. A palestra da empresa ocorreu na sexta-feira (9), com a diretora de sustentabilidade da empresa, Carla Crippa. O assunto foi um produto lançado em março do ano passado pela empresa, a água mineral AMA. Pelo projeto, o lucro com as vendas das garrafas é revertido para trabalhos de acesso à água no semiárido brasileiro.

A Natura preparou uma palestra para esta segunda-feira (12) com o desafio de se apresentar como uma empresa que consegue aplicar a sustentabilidade em uma produção de larga escala, mas para um público que pouco conhece a marca. Outro objetivo é falar sobre possibilidades de transformação por meio das oportunidades de negócios e, para isso Maria Ivoneide do Vale, uma consultora da Natura, vai contar a história da criação do Banco Tupinambá.

O Itaú Unibanco participa de uma forma diferente do evento, com a especialista em design visual e gerenciamento de equipe Marcela Coutinho. Ela atuará como “mentoring”, ouvindo e analisando histórias de empreendedores e dando dicas para que o negócio deles decole.

Já a Embraer aproveita o evento para ampliar relações comerciais, em uma apresentação em conjunto com a Uber na terça-feira (13). As empresas vão falar sobre o acordo anunciado em 2017 para desenvolver um sistema para tráfego de veículos elétricos aéreos – ou seja, um sistema de transporte urbano aéreo em pequenos veículos -, mas sem revelar mais detalhes sobre o projeto além dos já conhecidos até aqui.

A ideia é mesmo criar relacionamentos e ouvir, segundo Antonio Campello, diretor de inovação corporativa da Embraer. “Ao compartilhar a nossa visão sobre o futuro da mobilidade urbana com relação ao transporte aéreo, também queremos ouvir as expectativas do público sobre o novo conceito de aviação sob demanda”, disse ele.

Fonte: https://g1.globo.com/…/grandes-empresas-brasileiras-estreia…

EMPRESAS DE REDES SOCIAIS DEVEM SER REGULAMENTADAS, DIZ “PAI” DA INTERNET MUNDIAL

‘Poder concentrado em poucas empresas’, diz Tim Berners-Lee, ‘tornou possível transformar a web em uma arma de grande escala’.

Tim Berners-Lee, o cientista considerado “pai” da internet, pediu nesta segunda-feira (12) que as poderosas plataformas de web e empresas de redes sociais sejam regulamentadas para evitar que a rede seja “transformada em uma arma de grande escala”.

O cientista de computação britânico, de 62 anos, disse em uma carta aberta publicada no 29º aniversário da criação da web que um “novo conjunto de guardiões” agora é dominante, controlando a disseminação de ideias e opiniões.

“O fato de que o poder está concentrado entre tão poucas empresas tornou possível transformar a web em uma arma de grande escala”, escreveu ele.

“Nos últimos anos, vimos teorias de conspiração virarem tendência em plataformas de redes sociais, contas falsas no Twitter e no Facebook acumularem tensões sociais, atores externos interferirem em eleições e criminosos roubarem dados pessoais.”

O professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglêS) faz as declarações no momento em que governos europeus se voltam para uma legislação que reprime as notícias “falsas” e o discurso de ódio que temem estar prejudicando a base de suas democracias.

Na Alemanha, uma lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro, que prevê uma multa de até € 50 milhões para plataformas de internet que não conseguirem remover o discurso de ódio –o que é ilegal– dentro de 24 horas.

O presidente francês, Emmanuel Macron, enquanto isso, planeja uma lei que capacitaria os juízes a pedir a remoção de notícias falsas durante as campanhas eleitorais.

E em Bruxelas, a Comissão Européia notificou as plataformas da internet de que elas devem encontrar uma maneira de remover o conteúdo extremista dentro de uma hora depois de notificadas ou enfrentar uma lei que as obrigue a fazer isso.

Berners-Lee, cuja Web Foundation faz campanha para uma internet mais aberta e inclusiva, duvida que empresas que foram montadas para maximizar lucros possam resolver adequadamente o problema de forma voluntária.

“Uma estrutura legal ou regulatória que responda por objetivos sociais pode ajudar a aliviar esses problemas”, disse ele.
Expressando preocupação sobre como as grandes plataformas de internet lidam com os dados dos usuários na área da publicidade, Berners-Lee disse que é necessário encontrar um equilíbrio entre os interesses das empresas e os cidadãos online.

“Isso significa pensar sobre como alinhamos os incentivos do setor de tecnologia com os usuários e a sociedade em geral e consultando um setor transversal diversificado da sociedade no processo.”

Fonte: https://g1.globo.com/…/empresas-de-redes-sociais-devem-ser-…

EMPREENDEDORISMO

Substantivo Masculino

1.disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios.

2.inciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes, ger. com alterações que envolvem inovação e riscos.

3.conjunto de conhecimentos relacionados a essa forma de agir.

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O QUE É SER EMPREENDEDOR.

Conheça conceitos básicos do empreendedorismo por meio das visões de diversos autores que destacam características importantes do empreendedor.

O economista austríaco Joseph A. Schumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, publicado em 1942, associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico.

Segundo ele, o sistema capitalista tem como característica inerente, uma força que ele denomina de processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir o velho para se criar o novo.

Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse processo de destruição criativa está na figura do que ele denominou de empreendedor.

O que é ser empreendedor
Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação.

Seguindo este raciocínio, a professora Maria Inês Felippe, em seu suplemento Empreendedorismo: buscando o sucesso empresarial, defende a ideia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela autorrealização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.

Considera irresistíveis os novos empreendimentos e propõe sempre ideias criativas, seguidas de ação. A autoavaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o autodesenvolvimento.

http://www.sebrae.com.br/…/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080…

Cenário econômico de 2018 promete ser favorável aos pequenos negócios

A Portogaia Factoring está atenta as necessidades dos novos Empreendedores. Temos soluções ideais para Fomentar e viabilizar o crescimento das Pequenas e Médias Empresas através da Antecipação de Recebíveis. É “Capital de Giro” imediato para os Negócios!
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Cenário econômico de 2018 promete ser favorável aos pequenos negócios

Para os empreendedores, 2017 marcou o início do fim da crise: o crescimento acumulado do PIB foi de 1% durante o ano. Ao mesmo tempo, depois de dois anos de queda, o consumo das famílias cresceu no mesmo ritmo.

É fato que estes resultados estão longe dos números impressionantes de alguns anos atrás – em 2010, o crescimento do PIB foi de 7,5%, em plena crise econômica global. Ainda assim, as cifras de anos anteriores tornam as de 2017 um oásis em meio ao deserto: o total de riqueza produzida no país caiu 3,5%, tanto em 2015 quanto em 2016.

Portanto, é natural que os empreendedores – especialmente os micro e pequenos, que sentem os efeitos das oscilações econômicas antes dos demais – se perguntem: e agora? Será que a maré boa vai durar?

Para os economistas, a resposta a esta pergunta é simples: pode-se dizer que 2018 tende a ser melhor do que 2017, mas ainda longe de ser suficiente para que a economia volte aos níveis pré-crise. A maioria dos indicadores tende a subir, mas nada que deva gerar euforia no mercado.

Crescimento, mas nada muito impressionante
Diversas fontes e organizações apontam que o PIB brasileiro deve subir, ainda que a ritmo modesto.
Para o Fundo Monetário Internacional (FMI) o país deve crescer 1,9% em 2018, puxado pela valorização das commodities e pela flexibilização do mercado internacional, favorecendo as exportações.

Já o Boletim Focus, do Banco Central, é mais otimista: no início deste ano, a previsão de crescimento foi revisada de 2,68% para 2,7%. Alinhada à visão do BC, a Consultoria Tendências faz uma projeção otimista e semelhante: 2,8% de expansão.

Estes números são muito importantes para os empreendedores: quando a economia está aquecida, todos saem ganhando. Como os micro e pequenos negócios são tidos como os motores da economia, a tendência é que a alta do PIB gere resultados animadores.

Estabilização dos níveis de desemprego
Quando a população se sente mais segura quanto à estabilidade de seu emprego, pensa menos antes de abrir a carteira. Portanto, a queda do desemprego é música para os ouvidos dos empreendedores – principalmente de mercados tidos como supérfluos, como restaurantes diferenciados e turismo.

Porém, 2018 ainda não será o ano no qual os níveis de emprego chegarão perto dos registrados em 2010: o impacto da crise foi forte. Portanto, a retomada do trabalho – principalmente do registrado em carteira – deve demorar um pouco mais.

Mas, por que os níveis de emprego levam tanto para reagir à recuperação? É porque, à medida que o mercado se reaquece, quem havia desistido de procurar volta a buscar uma posição, aumentando o universo de pessoas disputando um trabalho. Além disso, os empresários procuram saber bem onde estão pisando antes de investir em contratações assim, há uma boa notícia: pelo menos, o desemprego deve parar de aumentar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que ele deve fechar 2018 na casa dos 12%, muito próximo à taxa atual. Economistas mais otimistas projetam 10%. De qualquer modo, as estimativas de geração de vagas variam entre 700 mil e 1 milhão.

Mesmo tímida, a volta da geração de postos de trabalho já mostrou resultados: o índice de intenção de consumo das famílias fechou 2018 em leve alta, o que é uma excelente notícia para os empresários.

Custo do crédito, uma incógnita
A taxa básica de juros (Selic) é um índice muito importante para o mercado, já que estabelece as bases do preço do crédito. Para empresários que pensam em abrir uma filial, mudar-se para um ponto comercial maior ou investir na qualificação de funcionários, é importante que o crédito seja barato: isso permite que eles tomem empréstimos a taxas mais acessíveis.

De modo geral, os economistas projetam uma Selic mais modesta, abaixo dos 7%. Caso a previsão se concretize, seria uma excelente notícia para quem pretende contar com o apoio de um empréstimo para crescer.

Entretanto, cabe um alerta: as eleições presidenciais de outubro prometem ser extremamente polarizadas. A incerteza repele o investimento estrangeiro, puxando o dólar para cima. Como o Brasil depende muito de insumos importados, isto tende a pressionar a inflação. Quando isso acontece, o Banco Central costuma usar o aumento da Selic como mecanismo de controle.

Portanto, a cautela é o melhor conselho. O empresário deve monitorar muito bem o cenário e deixar as grandes decisões financeiras para depois do pleito.

Menos medo do leão graças ao Refis
No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Refis, mecanismo de renegociação das dívidas das empresas. Mas a notícia não foi inteiramente positiva: o presidente Michel Temer vetou a parte do projeto que tratava da renegociação dos débitos de micro e pequenas empresas.

Com isso, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, se reuniu com ele para pressioná-lo pela aprovação de medida semelhante para os empreendedores de menor porte. Portanto, há a expectativa de que o Congresso derrube os vetos, ou que outro projeto seja encaminhado para tapar este buraco. Consequentemente, há a possibilidade de que as MPEs que devem ao Fisco possam flexibilizar a quitação dos débitos, o que gera alívio financeiro e mais possibilidades de investir em crescimento.

Margem para investimentos em gestão financeira e de processos
Por mais que o cenário de 2018 não prometa nada de extraordinário, ele tende a ser muito mais fértil que o de anos anteriores. Graças a isto, as empresas pretendem investir em melhorias para seus processos de gestão.

De acordo com o relatório Agenda 2018, elaborado e divulgado pela consultoria Deloitte, a gestão de processos é a principal prioridade das empresas entrevistadas para 2018 (53%), seguida pela gestão financeira.

Além disso, as organizações pretendem investir 3% do faturamento em soluções de tecnologia ao longo do ano. Isso significa que a tendência é que os negócios invistam cada vez mais em mecanismos como sistemas de gestão de modo a minimizar perdas, otimizar processos e aumentar os lucros. Quem não pensar nisso tende a ficar para trás.
Website: http://www.connectplug.com.br/

Aumento de Crédito e do Capital de Giro

Apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, as perspectivas de aumento do crédito para empresas são positivas segundo economistas.
A Portogaia Fomento Mercantil, através da antecipação dos recebimentos futuros das empresas, contribui para o aumento do crédito e do capital de giro tão necessário para os empresários nos dias de hoje.

Juros e inadimplência adiam melhora no capital de giro para o 2º semestre

Cautela frente às incertezas macroeconômicas e políticas de 2018 e o alto custo dos empréstimos fazem com que empresários prefiram trabalhar com menos vendas do que tomarem dívidas

O crédito para capital de giro só melhorará a partir do segundo semestre de 2018. Com dificuldade na tomada de empréstimos frente aos altos juros e inadimplência, empresário optará por trabalhar em menores patamares de venda e produção a se endividar.

Mesmo com a melhora no consumo e frente ao custo menor dos financiamentos – puxado principalmente pela queda da taxa básica de juros (Selic) –, as empresas ainda demonstram dificuldade em manter seus compromissos.

Os últimos dados do Banco Central (BC), por exemplo, apontam que já em janeiro o índice de calotes da linha subiu 2,4 pontos percentuais (p.p.) ante igual mês de 2017 (de 4,1% para 6,5%), em prazos abaixo de 365 dias.

Já para os empréstimos com períodos acima de um ano, a inadimplência foi de 5,5% para 6,3% (+0,8 p.p.) na mesma base de comparação.

“Vemos um movimento de recuperação por parte das empresas, mas além da dificuldade ao acesso do crédito, os juros da modalidade ainda são muito voláteis e instáveis, principalmente para o segmento de pequenas e médias companhias”, pontua o CEO da Nexoos, Daniel Gomes.

A taxa média de juros totais para os financiamentos de capital de giro ficou em 18,8% ao ano (a.a.), queda de 5,6 p.p. em relação a igual mês de 2017 de, 24,4% a.a..

As concessões, por sua vez, totalizaram R$ 11,166 bilhões, redução de 12,2% na mesma relação (R$ 12,718 bilhões).

Segundo o professor de economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Walter Franco Lopes, o custo do crédito ainda está alto para as empresas e apesar de ser um ano melhor, “ninguém apostará na modalidade de forma muito agressiva”.

“Essa é a primeira linha que o empresário procura na recuperação, mas entre trabalhar dentro do que os ganhos permitem e tomar um empréstimo caro, a parcimônia vence. Melhor operar com vendas e produções menores do que se endividar”, explica Lopes.

Boas perspectivas

Da parte dos bancos, por sua vez, que já sinalizam projeções positivas para os empréstimos de capital de giro, a análise macroeconômica e até polícia do País ainda pode influenciar em passos cautelosos.

“Há quedas significativas no volume de falências e avanço do crédito na comparação do trimestre até janeiro. São bons indicativos para os credores”, diz o economista do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC Boa Vista), Flávio Calife.

Dados do birô apontam recuo de 19,8% nas falências no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2018 ante o mesmo período do ano anterior.

Além disso, as concessões da linha subiram 18,1% no trimestre móvel até janeiro em relação aos três meses anteriores (de R$ 36,636 bilhões para R$ 43,272 bilhões).

“Claro que o aumento do crédito ainda está limitado pela recuperação das empresas e com certeza demorará alguns anos para voltarmos a patamares anteriores. Mas já no começo do segundo semestre, a tendência de alta já será visível”, completa Calife, do SCPC.

FONTE: https://www.dci.com.br/financas/juros-e-inadimplencia-adiam-melhora-no-capital-de-giro-para-o-2-semestre-1.692653

33% DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS DEVEM INVESTIR NOS PRÓXIMOS TRÊS MESES, APONTA SPC e CNDL.

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite.

Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%).

“A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica.

Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos.

Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%).

A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista.

De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado.

Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses

Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido.

Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%).

A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683.

Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país.

A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

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