Com melhora da confiança, 41% dos micro e pequenos empresários devem investir mais em 2019.

Diante da perspectiva de recuperação da economia, os micro e pequenos empresários do varejo e comércio têm demonstrado maior apetite para realizar investimentos em 2019. É o que aponta dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento mostra que 41% desses empresários pretendem investir este ano, ante 35% em 2018. Por outro lado, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem o que farão.

O indicador que mede a propensão de investimento das MPEs (micro e pequenas empresas) passou de 41,4 pontos em janeiro de 2018 para 47,9 em janeiro de 2019, uma alta de 16% na comparação anual. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão.

Entre os empresários que devem investir, seis em cada dez (60%) miram o aumento das vendas, enquanto 27% visam atender ao aumento da demanda e 25% querem adaptar sua empresa às novas tecnologias. A principal finalidade para esses recursos será a compra de equipamentos (31%). Em seguida, 26% buscam reformar a empresa e 22% ampliar seus estoques.

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a volta do apetite por novos investimentos reflete a melhora da confiança. “A expectativa com relação ao futuro da economia e dos negócios é de que a atividade econômica cresça com mais força este ano, impulsionando o consumo e, por consequência, o faturamento das empresas”, ressalta.

Demanda das MPEs por crédito avança 16% na comparação anual; 29% consideram processo de contratação difícil

A sondagem procurou saber o que os brasileiros esperam sobre o futuro da economia e de suas finanças. De acordo com o levantamento, 34% dos brasileiros estão otimistas a economia para os próximos meses, enquanto outros 34% se mantêm neutros, ou seja, não afirmam que as condições econômicas do país estarão melhores ou piores daqui seis meses. Já 27% disseram estar pessimistas.

Entre os que acreditam na retomada da economia, 43% não souberam dizer ao certo a razão. Para 40%, esse clima de otimismo está ligado ao fato de o cenário político se mostrar mais favorável, 12% atribuem à percepção de queda do desemprego e 11% por enxergarem uma estabilização nos preços. Na outra ponta, os pessimistas destacam os escândalos de corrupção (46%), o receio de que a inflação saia do controle (42%) e o desemprego (37%) como fatores que mais pesam.

Quando questionados sobre o que esperam para os próximos seis meses em relação às suas finanças, seis em cada dez brasileiros (61%) acham que sua vida financeira vai melhorar, contra apenas 9% que acreditam em uma piora. Há ainda 25% de entrevistados neutros.

Custo de vida assola famílias brasileiras e é principal queixa de mais da metade dos entrevistados

O ano também começa com os micro e pequenos empresários mais propensos a tomar crédito do que em 2018. Em janeiro de 2019, o indicador que mede a demanda por crédito registrou 25,1 pontos contra 21,6 pontos no mesmo mês do ano anterior, o que significa um avanço de 16%. Esse aumento dá indícios de retomada do crédito, embora de forma tímida.

Em termos percentuais, os dados indicam que 15% das MPEs pretendem contrair crédito nos próximos três meses. Em contrapartida, 67% descartam essa possibilidade – em janeiro de 2018 esse número representava 76% – e 18% ainda não sabem dizer se vão recorrer a recursos extras.

O empréstimo lidera a lista de modalidades que devem ser contratadas, com 49% das menções. Em segundo lugar vem o financiamento (17%) e em terceiro o cartão de crédito empresarial (11%). A sondagem constatou ainda que 29% consideram o processo de contratação de crédito difícil, ao passo que 22% acham fácil ou 17% não consideram nem fácil e nem difícil. Além desses, um percentual expressivo declara nunca ter contratado crédito, chegando a 29%.

Questionados sobre os entraves para contrair crédito, 60% dos que consideram a contratação difícil apontam como principais problemas a burocracia e as exigências dos bancos. Para 57%, os juros altos são um grande impeditivo. Já entre os que consideram fácil a obtenção de crédito, 49% citam o bom relacionamento com as instituições financeiras. Já 37% mencionam o fato de ter as contas em dia e 26% dizem que a documentação da empresa em ordem facilita o processo. Outros 21% apontam o tempo de existência da empresa como item importante.

“As altas taxas de juros, que ainda seguem elevadas mesmo com as quedas recentes, acabam inibindo a tomada de crédito por boa parte do empresariado. Além disso, há o desconhecimento das modalidades existentes no mercado. Muitas opções estão disponíveis, com condições e taxas menores para o segmento de MPEs “, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente. Acesse a íntegra do indicador e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos.

Fonte: https://www.opresente.com.br/geral/com-melhora-da-confianca-41-dos-micro-e-pequenos-empresarios-devem-investir-mais-em-2019/

Confiança dos empresários atinge maior nível desde março de 2014, diz FGV.

A confiança dos empresários subiu 1 ponto em dezembro para 95,9 pontos, maior nível desde março de 2014, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (2). No último trimestre do ano, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 1,9 ponto.

O resultado foi impulsionado pela percepção do momento presente. O Índice de Situação Atual, subiu 1,1 ponto, para 91,2 pontos, maior valor desde junho de 2014 (92,8 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-E), avançou 0,2 ponto, para 101,0 pontos. É segundo mês consecutivo em que o IE-E ultrapassa o nível de 100 pontos.

Segundo o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV IBRE, Aloisio Campelo Jr., depois de três altas consecutivas, a confiança se aproxima “de níveis que retratam uma situação de normalidade”.

Em nota, o economista pondera que apesar do avanço mais significativo do índice que retrata a situação atual, a “distância ainda superior a 15 pontos entre ISA e IE no Comércio e na Construção sugere que os ganhos recentes da confiança devem ser explicados por uma efetiva melhora gradual do ambiente econômico, mas também pelo efeito favorável do fim do período eleitoral sobre as expectativas”.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Difusão
Em dezembro, houve alta da confiança em 65% dos 49 segmentos que integram o ICE. No mês passado, a disseminação de alta havia alcançado 84% dos segmentos.

Para a edição de novembro de 2018, foram coletadas informações de 4.701 empresas entre 03 e 21 de dezembro.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/02/confianca-dos-empresarios-atinge-maior-nivel-desde-marco-de-2014-diz-fgv.ghtml

Mercado financeiro mantém projeção para o crescimento do PIB em 2019

As primeiras projeções do mercado financeiro divulgadas no governo de Jair Bolsonaro (PSL) mostram que não há muita mudança nas perspectivas para o crescimento econômico do País.

A mediana das expectativas das instituições financeiras para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 passaram de 2,55%, no último Boletim Focus do Banco Central (BC) do ano passado, para 2,53%, na divulgação de ontem.

Analistas consultados afirmam que a previsão do mercado considera que a reforma da Previdência Social seja aprovada este ano. Além disso, destacam que dificilmente, o PIB cresça acima de 2,5%.

“Teríamos que estar em um cenário muito positivo”, diz Victor Candido, economista-chefe da Guide Investimentos. “O desemprego, por exemplo, está muito elevado e ele vai demorar para cair. A criação de emprego vem depois que a atividade econômica começa a crescer. Existe uma defasagem”, acrescenta.

Por conta disso, Candido explica que o consumo das famílias, que responde por 63,4% do PIB, não deve surpreender positivamente este ano. As despesas do governo, por sua vez, que são 20% do PIB, também não irão registrar muita expansão, tendo em vista o cenário de restrição fiscal. “O único motor da economia, portanto, será os investimentos, que dependem da confiança das empresas”, diz Candido.

A projeção de PIB do analista está em linha com a mediana do mercado (2,5%), sendo que o piso é de 1%. Isso significa que se a economia não crescer este ano, já temos uma herança estatística positiva de 1% oriunda de 2018.

Reformas

A confiança, por sua vez, depende do andamento das reformas, tanto no Congresso Nacional, como as infraconstitucionais (que não precisam de aprovação no Congresso) avalia o economista da Modalmais, Alvaro Bandeira.

Na avaliação de Bandeira, é preciso ter celeridade na aprovação das reformas para que a atividade econômica volte a reagir de forma mais rápida. “Quanto mais cedo e mais profunda for a aprovação da reforma da Previdência Social, mais segurança jurídica você cria, o que, consequentemente, encoraja as empresas a investirem”, comenta Alvaro Bandeira.

De acordo com o economista da Modalmais, o mais acertado seria aprovar a reforma que já está no Congresso, formulada durante o governo de Michel Temer (MDB).

Já na leitura do economista do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Lauro Chaves Neto, veremos mudanças mais significativas nas projeções a partir de fevereiro, período que o Congresso volta às suas atividades. Na avaliação de Chaves, mesmo com uma aprovação da reforma da Previdência este ano, efeitos mais significativos nos investimentos serão vistos em 2020.

“Existe uma defasagem entre a melhora da confiança e quando o empresário começar a investir, contratar mais de mão de obra”, diz Chaves.

Já em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, a mediana das expectativas do mercado ficou estável: alta de 4,01% para 2019 e de 4,00% para 2020.

Diante de uma inflação baixa e de uma fraca atividade econômica, o mercado cortou a projeção para a taxa básica de juros (Selic) de 2019 de 7,13%, para 7,00% ao ano. Há um mês, estava em 7,50%.

Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 8,00%.

Fonte: http://www.sinfacsp.com.br/noticia/mercado-financeiro-mantem-projecao-para-o-crescimento-do-pib-em-2019-dci

Otimismo: micro e pequenos empresários planejam ampliar vendas e investimentos

Após um cenário turbulento na economia e na política, micro e pequenos empreendedores, inclusive os mineiros, estão otimistas e apostam em um 2019 bem melhor que este ano. Pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta sete em cada dez empresários mais esperançosos com a chegada do Ano Novo.

No levantamento, empreendedores listaram a corrupção, as altas taxas de juros e o elevado índice de desemprego como os principais vilões para a economia neste ano.

“O resultado da eleição mostrou que o brasileiro, de um modo geral, não tolera mais a corrupção. E isso também se reflete nos pequenos negócios, que representam a grande força da nossa economia. Prova disso é que estes empresários apostam na mudança no governo e em crescimento de vendas para o próximo ano”, analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

“Essa crise está durando muito mais que outras, porque, além do problema econômico e político, há a crise moral junto. Acredito que o primeiro motivo para o otimismo com a economia é o fato de a crise política estar minimizada, porque já passamos a eleição e o mercado acalmou”, avalia Sônia Jordão, consultora de empresas e coach empresarial de finanças.

Segundo ela, como nesses últimos anos todo mundo ficou com maior receio de perder o emprego, a tendência foi segurar mais o dinheiro.
“Quando começam a falar que as coisas vão melhorar, ocorre o inverso e as pessoas voltam a consumir e as empresas passam a investir mais”, diz.

Sócio-diretor da galeria Periscópio Arte Contemporânea, no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, Rodrigo Mitre já faz uma projeção otimista para o ano que vem.

“A expectativa é de crescimento entre 40% e 50% do faturamento em comparação a 2018. Claro, somos uma empresa ainda muito jovem, entrando no quarto ano de vida, mas com um trabalho se consolidando no mercado nacional”.

Mitre afirma que está na fase da construção do valor da Periscópio, mas que as possibilidades para 2019 são realmente de crescimento.

“Estamos investindo muito em pesquisas na área da comunicação digital. A ideia é ampliar nossas vendas via redes sociais e plataformas digitais. Outra questão são novas praças fora de Belo Horizonte. Já somos bem conhecidos em São Paulo e queremos agora começar a entender nossa aderência em regiões como Rio de Janeiro e Brasília”, conta.

Ângela Mathylde, diretora da clínica Aprendizagem e Companhia, especializada em prevenção, reabilitação e desenvolvime[/TEXTO]nto pessoal ou profissional, atribui à crise a queda na receita da empresa em 2018.

“Neste ano, faturamos 50% apenas do que foi registrado em 2017. Antes, por mês, eram cerca de R$ 200 mil a R$ 300 mil. Já neste ano, a receita por mês foi em média de R$ 100 mil”, disse .

Com unidades em Belo Horizonte e em Betim, na região metropolitana, a diretora da clínica vê perspectivas de um mercado mais seguro em um futuro próximo e indica os rumos para voltar a crescer em 2019.

“As parcerias são fundamentais nesse processo. Agora a clínica vem trazendo um laboratório de pesquisa que vai fazer atendimento de qualidade a baixo custo para a sociedade. Outra coisa são parcerias com faculdades nacionais e internacionais, trazendo mestrado, doutorado e formação a um custo acessível. Também vamos continuar a investir na formação e capacitação dos profissionais”.

Fonte: https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/otimismo-micro-e-pequenos-empres%C3%A1rios-planejam-ampliar-vendas-e-investimentos-1.682580

Confiança da micro e pequena empresa cresce 15% em novembro, dizem CNDL e SPC

A confiança da micro e da pequena empresa avançou 15% em novembro em relação a outubro, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil. O indicador que mede este sentimento dos empresários subiu a 61,8 pontos, o maior valor da sua série histórica iniciada em 2015 e quando foi registrado 36,6 pontos.

Para 76% dos empresários, a expectativa é de melhora na economia nos próximos meses, sendo que 78% estão otimistas com futuro da empresa. Considerando apenas o componente da confiança, que mede as expectativas para os próximos seis meses, o indicador passa de 62,6 pontos em outubro para 74,8 pontos em novembro.

A escala varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos refletem confiança e, abaixo dos 50 pontos, refletem desconfiança com os negócios e com a economia.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, os dados mostram que o bom humor da maioria dos empresários é resultado das perspectivas de mudanças, que podem melhorar o ambiente de negócios. “Com definição do quadro eleitoral, há uma redução nas incertezas à medida que o novo governo anuncia seus projetos para o país”, analisa.

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa é formado pelo Indicador de Condições Gerais, que mede a percepção dos entrevistados sobre a performance da economia e de seus negócios nos últimos seis meses e pelo Indicador de Expectativas, que mensura as perspectivas que eles aguardam para o horizonte de seis meses. De acordo com o levantamento, 76% dos empresários estão confiantes no desempenho da economia nos próximos meses e oito em cada dez mostram-se otimistas com futuro da própria empresa.

Perspectivas

Se o ano de 2018 frustrou a maioria dos empresários, o indicador mostra que as perspectivas para o futuro são bastante positivas. Em termos percentuais, o número de micro e pequenas empresas (MPEs) confiantes com a retomada da economia deu um salto expressivo de 44% em outubro para 76% em novembro. Apenas 8% disseram estar pessimistas.

Segundo a CNDL e a SPC Brasil, entre os que se mostram confiantes, 57% dizem que a principal razão para esse otimismo é o cenário político mais favorável. Em outubro passado, esse índice era de 23%. Além desses, 24% não apontaram um motivo específico e 18% atribuem ao fato de alguns indicadores estarem melhorando, como inflação e atividade econômica, que cresce, embora em ritmo lento.

Há também uma expectativa favorável quando se avalia o próprio negócio, que subiu de 57% para 78% no mesmo período. Entre esses empresários, 35% justificam sua opinião dizendo que a economia dá sinais de melhora, enquanto 27% não têm um motivo específico, 24% atribuem ao fato de fazer uma boa gestão e 24% por estar investindo no próprio negócio. Somente 5% declararam pessimismo.

Questionados sobre o faturamento esperado para os próximos seis meses, a maioria dos micro e pequenos empresários respondeu que aposta em crescimento. Essa é a expectativa atual de 66% dos micro e pequenos empresários ante 48% em outubro. Outros 27% acreditam que a receita não deve sofrer alteração e somente 3% acham que irá cair.

“Os números reforçam melhores perspectivas para o comércio, mas de maneira cautelosa, principalmente quando se olha a avaliação do momento presente”, observou o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. De acordo com ele, ainda há espaço para a melhora da confiança, mas isso requer que as medidas econômicas apresentadas sejam de fato concretizadas.

Avaliando os últimos seis meses, o porcentual dos que notaram uma piora na economia ficou estável, em 46% em outubro e em novembro. O mesmo se observa com relação aos negócios, onde 32% perceberam uma piora em outubro, mesmo porcentual observado em novembro.

Para os que ainda se mantêm pessimistas quanto ao cenário econômico atual, 76% dos entrevistados, a principal razão é o fato de as vendas terem diminuído. Por outro lado, 21% avaliam que houve uma recuperação no cenário econômico e 29% enxergam uma melhora nos negócios – aumento de 5% em relação a outubro em ambos os casos.

No levantamento, também se destaca o aumento dos preços, apontado por 33% dos entrevistados, e o crescimento da inadimplência, para 16%. Outro dado mostra que, diante de uma atividade econômica ainda lenta, 43% dos entrevistados avaliaram que o desempenho das vendas foi bom no mês anterior. Número parecido ao registrado em outubro, que ficou em 39%.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/11/27/internas_economia,1008430/confianca-da-micro-e-pequena-empresa-cresce-15-em-novembro-dizem-cnd.shtml

Sazonalidade do final do ano terá pouco impacto no mercado de crédito

A sazonalidade do final do ano terá pouco impacto sobre o mercado de crédito. Com as empresas ainda “engasgadas financeiramente” e a baixa renda dos consumidores, a expectativa é que linhas de curto prazo e juros baixos sejam os destaques até dezembro.
Do lado dos consumidores, dados do Banco Central (BC) divulgados na última sexta-feira, apontam que a maior alta entre as linhas foi no cartão parcelado, que subiu 29,9%, de (R$ 3,209 bilhões para R$ 4,170 bilhões) em setembro deste ano contra igual mês de 2017, seguido por crédito pessoal, com alta de 20,8% (de R$ 18,779 bilhões para R$ 22,693 bilhões) na mesma relação.
De acordo com a economista-chefe da Coface, Patrícia Krause, as pessoas ainda esperam “a retomada econômica e um mercado de trabalho mais controlado”.
“De qualquer forma, não seria uma força tão grande, até porque as próprias projeções do PIB [Produto Interno Bruto] não são nada demais”, pondera a especialista e reforça que “o foco ainda é pagar as dívidas”.
“As expectativas são positivas, mas, por agora, os consumidores ainda vão se apoiar no 13º [salário] para pagar dívidas e tentar não se endividar”, diz.
Para o consultor independente Rafael Durer, a confiança pode aumentar um pouco a partir de hoje [com o resultado eleitoral], mas só retoma efetivamente quando a equipe econômica e as diretrizes do próximo governo estiverem claras.
“Tudo agora depende das ações do presidente eleito”, complementa o consultor.
Quanto a inadimplência, enquanto o crédito pessoal total cai 0,3 ponto percentual (p.p.), de 3,8% para 3,5% na relação setembro de 2017 contra o mesmo mês deste ano, os calotes no parcelado do cartão sobem 0,8 p.p. na mesma comparação, de 1,6% para 2,4%.
Os juros, porém, continuam em queda. Para o crédito pessoal total, o recuo foi de 3,5 p.p. (de 48,5% para 45% ao ano), enquanto o parcelado retraiu de 165,3% para 164,5% ao ano (- 0,8 p.p.) em igual relação.
“Para o consumidor, o impacto dos juros é pequeno e, por mais que haja perspectiva de que o consumo suba, ainda não será no tamanho esperado e necessário”, complementa o economista do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Nelson de Souza.
Crédito corporativo
Já do lado do crédito corporativo, as concessões continuam com crescimento expressivo nas linhas de mais curto prazo, como é o caso do desconto de duplicatas e recebíveis – que avançou 28,1% em setembro frente igual período de 2017, de R$ 23,138 bilhões para R$ 29,651 bilhões – e da antecipação de faturas de cartão – que mostrou alta de 79,6% na mesma relação, de R$ 8,134 bilhões para R$ 14,609 bilhões.
“As empresas claramente tiraram um pouco o pé do freio. Mas o fato é que elas ainda estão engasgadas financeiramente e com o orçamento atrapalhado, voltado para as expectativas do novo governo”, avalia Souza, do Ibmec.
“Os varejistas têm pegado as linhas de prazos mais curtos para tentar driblar, de alguma forma, a dificuldade na tomada de crédito, que ainda está voltada apenas para empresas com score alto, o que explica a queda da inadimplência, por exemplo”, afirma Durer.
Os calotes totais das companhias, por exemplo, caíram de 3,3% em setembro de 2017, para 2,6% no mês passado.
Para Souza, mesmo que as coisas “comecem a andar” no segmento corporativo, porém, a cautela continua presente.
“Não adianta ficar bem para depois morrer na praia”, conclui Nelson de Souza.
FONTE: https://www.dci.com.br/financas/sazonalidade-do-final-do-ano-tera-pouco-impacto-no-mercado-de-credito-1.753641

Produtividade na indústria em 2017 cresce 4,5%, aponta pesquisa da CNI

Resultado significa que indústrias produziram mais com menos horas trabalhadas; avanço está relacionado a investimentos em tecnologia e aos cortes de pessoas realizados durante a crise econômica.
https://g1.globo.com/…/produtividade-na-industria-em-2017-c…

Demanda das empresas por crédito inicia 2018 com crescimento, diz Serasa Experian

A demanda das empresas por crédito cresceu 5,1% em janeiro/2018 na comparação com o último mês do ano passado, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Já em relação ao mesmo mês de 2017, a demanda das empresas por crédito avançou 11,9% neste primeiro mês de 2018.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a necessidade de se recompor o caixa após o pagamento do 13º salário em dezembro/17, bem como das despesas com férias, determinaram o avanço da demanda das micro e pequenas empresas por crédito neste início de ano. Nas médias e grandes empresas, que normalmente se programam melhor para estes tipos de despesas, o recuo da demanda empresarial por crédito em janeiro/18 segue o comportamento típico de atividade mais fraca após as vendas de final de ano.

Análise por porte

A alta da busca empresarial por crédito em janeiro/2018 foi determinada pelo comportamento das micro e pequenas empresas, que cresceram suas demandas em 5,3%. Nas médias empresas houve retração de 2,9% e nas grandes empresas a queda foi de 1,8% neste primeiro mês do ano.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a busca empresarial por crédito cresceu 12,4% nas micro e pequenas empresas. Nas médias empresas houve retração de 7,3% e, nas grandes empresas, o recuo interanual foi de 2,1%.

Análise por setor

Em janeiro/18, as empresas industriais expandiram suas demandas por crédito em 10,0% frente a dezembro/17. Nas empresas comerciais a alta foi de 7,7% e nas empresas de serviços o avanço foi de 1,5%.

Frente a janeiro/17, as empresas industriais expandiram suas demandas por crédito em 11,9%. Nas empresas comerciais a alta interanual foi de 10,7% e nas empresas de serviços, a expansão foi de 13,3%.

Análise por região

A demanda empresarial por crédito cresceu em todas as regiões do país no mês de janeiro/18: Norte (10,5%); Centro-Oeste (7,0%); Sul (4,2%), Sudeste (4,0%) e Nordeste (3,6%).

Também com relação ao mesmo mês do ano passado, todas as regiões mostraram avanço em suas demandas empresariais por crédito: Nordeste (21,2%); Sul (20,4%); Centro-Oeste (10,4%); Norte (9,9%) e Sudeste (5,6%).

A série histórica deste indicador está disponível em: http://www.serasaexperian.com.br/…/i…/demanda_pj_credito.htm

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de cerca de 1,2 milhão de CNPJ consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJ consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte.

Serasa Experian

A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

Experian

A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida – desde comprar um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes – nós empoderamos consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle de suas vidas e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.

Empregamos cerca de 16.000 pessoas em 37 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. A Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.

http://noticias.serasaexperian.com.br/…/demanda-das-empres…/

USO DE CARTÕES DOBRA NO MUNDO, MAS DINHEIRO RESISTE

A constatação do estudo é a de que as pessoas possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores quantias.

Londres – Apesar de todos os avanços tecnológicos nos pagamentos nos últimos anos e dos recentes debates sobre criptomoedas, o uso do dinheiro “antiquado” ainda cresce na maioria dos mercados. Segundo levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o montante de dinheiro em espécie em circulação aumentou de 7% para 9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2000 a 2016. Já os pagamentos com cartão de crédito ou débito quase dobraram no período – de 13% para 25% do PIB.

“Alguns comentários sem fôlego dão a impressão de que o dinheiro na forma de notas e moedas estará fora de moda rapidamente. Mas, o dinheiro físico está vivo e bem, e continua forte na maioria das jurisdições”, afirmou o consultor econômico e chefe de pesquisa da instituição, Hyun Song Shin.

Quanto ao uso do “dinheiro plástico”, a constatação do estudo é a de que as pessoas possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores quantias.

Essa característica é bem clara nas economias emergentes, conforme os autores, com destaque para o Brasil. “A demanda contínua por dinheiro tem sido especialmente notável nas economias avançadas desde o início da crise financeira internacional e, provavelmente, é conduzido por motivos de reserva de valor em vez de necessidades de pagamento”, diz o texto.

Ao longo da última década e meia, o valor médio de um pagamento com cartão (em termos nominais) caiu de US$ 60 para menos de US$ 40. Esse declínio, de acordo com o trabalho, foi mais pronunciado no Brasil, na Coreia do Sul e na Rússia.

Os pesquisadores identificaram que, em 2016, o menor valor médio de um pagamento por cartão foi de cerca de US$ 8, no Brasil e na Rússia. Para eles, uma das razões pelas quais os cartões estão sendo usados por um número cada vez maior de pessoas e para menores quantias é a melhora da infraestrutura, já que as “maquininhas” deixaram de ser fixos e tornaram-se mais acessíveis.

Os autores também ressaltam que o dinheiro é um tema perpétuo para os bancos centrais. “À luz do debate atual em torno de moedas digitais, a compreensão dos custos e dos impulsos da demanda é mais importante do que nunca”, enfatizaram.

Volatilidade

A volatilidade, mais concentrada em ações e menos em títulos e câmbio, mostrou que está de volta desde o início do primeiro trimestre deste ano, conforme constatou no domingo o chefe do Departamento Econômico e Monetário do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), Claudio Borio. “E não sabemos por quanto tempo ela vai ficar. Mas está de volta, e alguma volatilidade é saudável.”

No artigo que acompanha o relatório trimestral da instituição, o autor salienta que há poucas coisas mais traiçoeiras nos mercados do que a ilusão de calma permanente. “Como a experiência indica, essa ilusão pode definir o estágio para algumas das perdas maiores e mais prejudiciais.”

O padrão que estava em vigor há algum tempo era, de acordo com o economista, uma fase arriscada de risco, com preços de ações flertando com novos títulos, volatilidade em baixa e atingindo mínimas de várias décadas em algumas classes de ativos.

Além disso, ele salientou que a depreciação do dólar aliviou ainda mais as condições para os muitos tomadores em dólares do setor privado e público em todo o mundo, especialmente os mercados emergentes.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

https://exame.abril.com.br/…/uso-de-cartoes-dobra-no-mundo…/

GRANDES EMPRESAS BRASILEIRAS ESTREIAM NO SXSW E BUSCAM NOTORIEDADE NO FESTIVAL

Delegação do Brasil é a segunda maior na edição de 2018 do evento, que até então contava apenas com pequenas empresas e startups brasileiras.

O Brasil atingiu neste ano a marca de segunda maior delegação no South by Southwest (SXSW), festival de economia criativa que ocorre em Austin, nos Estados Unidos. O país já estava entre os maiores participantes na edição passada, quando houve uma “invasão” de startups brasileiras no evento. Mas, neste ano, grandes empresas nacionais também tentam conquistar seu espaço.

Enquanto o país tenta reconquistar a credibilidade internacional após a crise, as companhias buscam eventos como o SXSW para ganhar notoriedade.Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), neste ano o evento tem a participação de 77 empresas brasileiras (contra 62 no ano passado).

“Temos melhorado nossa participação internacional. Antes, o foco brasileiro no festival eram as pequenas empresas, algumas médias, mas agora, pela primeira vez, temos as grandes”, comentou Marcia Nejaim, diretora de negócios da Apex.

“As grandes empresas estão seguindo as pequenas, é fantástico ver esse movimento. Nós queremos mostrar para o mundo o melhor do Brasil”, diz Nejaim.

A Apex promoveu no domingo (11) um almoço para apresentar empresas brasileiras na unidade de Austin da churrascaria Fogo de Chão, fundada no Brasil. O artista Eduardo Kobra esteve presente para pintar um painel na entrada do local, atraindo bastante atenção de brasileiros e estrangeiros.

Diferentes apresentações
Entre as maiores, três (Ambev, Natura e Embraer) estão levando a causa batizada de “Brazil inspires the future” (Brasil inspira o futuro), movimento criado por uma agência especializada em marketing de causas, a Lynx. O Itaú Unibanco não faz parte do movimento, mas também estava entre as grandes empresas brasileiras presentes.

A Ambev foi uma das primeiras empresas brasileiras de peso a se apresentar no SXSW. A palestra da empresa ocorreu na sexta-feira (9), com a diretora de sustentabilidade da empresa, Carla Crippa. O assunto foi um produto lançado em março do ano passado pela empresa, a água mineral AMA. Pelo projeto, o lucro com as vendas das garrafas é revertido para trabalhos de acesso à água no semiárido brasileiro.

A Natura preparou uma palestra para esta segunda-feira (12) com o desafio de se apresentar como uma empresa que consegue aplicar a sustentabilidade em uma produção de larga escala, mas para um público que pouco conhece a marca. Outro objetivo é falar sobre possibilidades de transformação por meio das oportunidades de negócios e, para isso Maria Ivoneide do Vale, uma consultora da Natura, vai contar a história da criação do Banco Tupinambá.

O Itaú Unibanco participa de uma forma diferente do evento, com a especialista em design visual e gerenciamento de equipe Marcela Coutinho. Ela atuará como “mentoring”, ouvindo e analisando histórias de empreendedores e dando dicas para que o negócio deles decole.

Já a Embraer aproveita o evento para ampliar relações comerciais, em uma apresentação em conjunto com a Uber na terça-feira (13). As empresas vão falar sobre o acordo anunciado em 2017 para desenvolver um sistema para tráfego de veículos elétricos aéreos – ou seja, um sistema de transporte urbano aéreo em pequenos veículos -, mas sem revelar mais detalhes sobre o projeto além dos já conhecidos até aqui.

A ideia é mesmo criar relacionamentos e ouvir, segundo Antonio Campello, diretor de inovação corporativa da Embraer. “Ao compartilhar a nossa visão sobre o futuro da mobilidade urbana com relação ao transporte aéreo, também queremos ouvir as expectativas do público sobre o novo conceito de aviação sob demanda”, disse ele.

Fonte: https://g1.globo.com/…/grandes-empresas-brasileiras-estreia…