EMPRESAS DE REDES SOCIAIS DEVEM SER REGULAMENTADAS, DIZ “PAI” DA INTERNET MUNDIAL

‘Poder concentrado em poucas empresas’, diz Tim Berners-Lee, ‘tornou possível transformar a web em uma arma de grande escala’.

Tim Berners-Lee, o cientista considerado “pai” da internet, pediu nesta segunda-feira (12) que as poderosas plataformas de web e empresas de redes sociais sejam regulamentadas para evitar que a rede seja “transformada em uma arma de grande escala”.

O cientista de computação britânico, de 62 anos, disse em uma carta aberta publicada no 29º aniversário da criação da web que um “novo conjunto de guardiões” agora é dominante, controlando a disseminação de ideias e opiniões.

“O fato de que o poder está concentrado entre tão poucas empresas tornou possível transformar a web em uma arma de grande escala”, escreveu ele.

“Nos últimos anos, vimos teorias de conspiração virarem tendência em plataformas de redes sociais, contas falsas no Twitter e no Facebook acumularem tensões sociais, atores externos interferirem em eleições e criminosos roubarem dados pessoais.”

O professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglêS) faz as declarações no momento em que governos europeus se voltam para uma legislação que reprime as notícias “falsas” e o discurso de ódio que temem estar prejudicando a base de suas democracias.

Na Alemanha, uma lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro, que prevê uma multa de até € 50 milhões para plataformas de internet que não conseguirem remover o discurso de ódio –o que é ilegal– dentro de 24 horas.

O presidente francês, Emmanuel Macron, enquanto isso, planeja uma lei que capacitaria os juízes a pedir a remoção de notícias falsas durante as campanhas eleitorais.

E em Bruxelas, a Comissão Européia notificou as plataformas da internet de que elas devem encontrar uma maneira de remover o conteúdo extremista dentro de uma hora depois de notificadas ou enfrentar uma lei que as obrigue a fazer isso.

Berners-Lee, cuja Web Foundation faz campanha para uma internet mais aberta e inclusiva, duvida que empresas que foram montadas para maximizar lucros possam resolver adequadamente o problema de forma voluntária.

“Uma estrutura legal ou regulatória que responda por objetivos sociais pode ajudar a aliviar esses problemas”, disse ele.
Expressando preocupação sobre como as grandes plataformas de internet lidam com os dados dos usuários na área da publicidade, Berners-Lee disse que é necessário encontrar um equilíbrio entre os interesses das empresas e os cidadãos online.

“Isso significa pensar sobre como alinhamos os incentivos do setor de tecnologia com os usuários e a sociedade em geral e consultando um setor transversal diversificado da sociedade no processo.”

Fonte: https://g1.globo.com/…/empresas-de-redes-sociais-devem-ser-…

EMPREENDEDORISMO

Substantivo Masculino

1.disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios.

2.inciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes, ger. com alterações que envolvem inovação e riscos.

3.conjunto de conhecimentos relacionados a essa forma de agir.

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O QUE É SER EMPREENDEDOR.

Conheça conceitos básicos do empreendedorismo por meio das visões de diversos autores que destacam características importantes do empreendedor.

O economista austríaco Joseph A. Schumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, publicado em 1942, associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico.

Segundo ele, o sistema capitalista tem como característica inerente, uma força que ele denomina de processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento de novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir o velho para se criar o novo.

Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse processo de destruição criativa está na figura do que ele denominou de empreendedor.

O que é ser empreendedor
Numa visão mais simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo, e parte para a ação.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação.

Seguindo este raciocínio, a professora Maria Inês Felippe, em seu suplemento Empreendedorismo: buscando o sucesso empresarial, defende a ideia de que o empreendedor, em geral, é motivado pela autorrealização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente.

Considera irresistíveis os novos empreendimentos e propõe sempre ideias criativas, seguidas de ação. A autoavaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o autodesenvolvimento.

http://www.sebrae.com.br/…/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080…

Cenário econômico de 2018 promete ser favorável aos pequenos negócios

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Cenário econômico de 2018 promete ser favorável aos pequenos negócios

Para os empreendedores, 2017 marcou o início do fim da crise: o crescimento acumulado do PIB foi de 1% durante o ano. Ao mesmo tempo, depois de dois anos de queda, o consumo das famílias cresceu no mesmo ritmo.

É fato que estes resultados estão longe dos números impressionantes de alguns anos atrás – em 2010, o crescimento do PIB foi de 7,5%, em plena crise econômica global. Ainda assim, as cifras de anos anteriores tornam as de 2017 um oásis em meio ao deserto: o total de riqueza produzida no país caiu 3,5%, tanto em 2015 quanto em 2016.

Portanto, é natural que os empreendedores – especialmente os micro e pequenos, que sentem os efeitos das oscilações econômicas antes dos demais – se perguntem: e agora? Será que a maré boa vai durar?

Para os economistas, a resposta a esta pergunta é simples: pode-se dizer que 2018 tende a ser melhor do que 2017, mas ainda longe de ser suficiente para que a economia volte aos níveis pré-crise. A maioria dos indicadores tende a subir, mas nada que deva gerar euforia no mercado.

Crescimento, mas nada muito impressionante
Diversas fontes e organizações apontam que o PIB brasileiro deve subir, ainda que a ritmo modesto.
Para o Fundo Monetário Internacional (FMI) o país deve crescer 1,9% em 2018, puxado pela valorização das commodities e pela flexibilização do mercado internacional, favorecendo as exportações.

Já o Boletim Focus, do Banco Central, é mais otimista: no início deste ano, a previsão de crescimento foi revisada de 2,68% para 2,7%. Alinhada à visão do BC, a Consultoria Tendências faz uma projeção otimista e semelhante: 2,8% de expansão.

Estes números são muito importantes para os empreendedores: quando a economia está aquecida, todos saem ganhando. Como os micro e pequenos negócios são tidos como os motores da economia, a tendência é que a alta do PIB gere resultados animadores.

Estabilização dos níveis de desemprego
Quando a população se sente mais segura quanto à estabilidade de seu emprego, pensa menos antes de abrir a carteira. Portanto, a queda do desemprego é música para os ouvidos dos empreendedores – principalmente de mercados tidos como supérfluos, como restaurantes diferenciados e turismo.

Porém, 2018 ainda não será o ano no qual os níveis de emprego chegarão perto dos registrados em 2010: o impacto da crise foi forte. Portanto, a retomada do trabalho – principalmente do registrado em carteira – deve demorar um pouco mais.

Mas, por que os níveis de emprego levam tanto para reagir à recuperação? É porque, à medida que o mercado se reaquece, quem havia desistido de procurar volta a buscar uma posição, aumentando o universo de pessoas disputando um trabalho. Além disso, os empresários procuram saber bem onde estão pisando antes de investir em contratações assim, há uma boa notícia: pelo menos, o desemprego deve parar de aumentar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) projeta que ele deve fechar 2018 na casa dos 12%, muito próximo à taxa atual. Economistas mais otimistas projetam 10%. De qualquer modo, as estimativas de geração de vagas variam entre 700 mil e 1 milhão.

Mesmo tímida, a volta da geração de postos de trabalho já mostrou resultados: o índice de intenção de consumo das famílias fechou 2018 em leve alta, o que é uma excelente notícia para os empresários.

Custo do crédito, uma incógnita
A taxa básica de juros (Selic) é um índice muito importante para o mercado, já que estabelece as bases do preço do crédito. Para empresários que pensam em abrir uma filial, mudar-se para um ponto comercial maior ou investir na qualificação de funcionários, é importante que o crédito seja barato: isso permite que eles tomem empréstimos a taxas mais acessíveis.

De modo geral, os economistas projetam uma Selic mais modesta, abaixo dos 7%. Caso a previsão se concretize, seria uma excelente notícia para quem pretende contar com o apoio de um empréstimo para crescer.

Entretanto, cabe um alerta: as eleições presidenciais de outubro prometem ser extremamente polarizadas. A incerteza repele o investimento estrangeiro, puxando o dólar para cima. Como o Brasil depende muito de insumos importados, isto tende a pressionar a inflação. Quando isso acontece, o Banco Central costuma usar o aumento da Selic como mecanismo de controle.

Portanto, a cautela é o melhor conselho. O empresário deve monitorar muito bem o cenário e deixar as grandes decisões financeiras para depois do pleito.

Menos medo do leão graças ao Refis
No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Refis, mecanismo de renegociação das dívidas das empresas. Mas a notícia não foi inteiramente positiva: o presidente Michel Temer vetou a parte do projeto que tratava da renegociação dos débitos de micro e pequenas empresas.

Com isso, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, se reuniu com ele para pressioná-lo pela aprovação de medida semelhante para os empreendedores de menor porte. Portanto, há a expectativa de que o Congresso derrube os vetos, ou que outro projeto seja encaminhado para tapar este buraco. Consequentemente, há a possibilidade de que as MPEs que devem ao Fisco possam flexibilizar a quitação dos débitos, o que gera alívio financeiro e mais possibilidades de investir em crescimento.

Margem para investimentos em gestão financeira e de processos
Por mais que o cenário de 2018 não prometa nada de extraordinário, ele tende a ser muito mais fértil que o de anos anteriores. Graças a isto, as empresas pretendem investir em melhorias para seus processos de gestão.

De acordo com o relatório Agenda 2018, elaborado e divulgado pela consultoria Deloitte, a gestão de processos é a principal prioridade das empresas entrevistadas para 2018 (53%), seguida pela gestão financeira.

Além disso, as organizações pretendem investir 3% do faturamento em soluções de tecnologia ao longo do ano. Isso significa que a tendência é que os negócios invistam cada vez mais em mecanismos como sistemas de gestão de modo a minimizar perdas, otimizar processos e aumentar os lucros. Quem não pensar nisso tende a ficar para trás.
Website: http://www.connectplug.com.br/

Aumento de Crédito e do Capital de Giro

Apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, as perspectivas de aumento do crédito para empresas são positivas segundo economistas.
A Portogaia Fomento Mercantil, através da antecipação dos recebimentos futuros das empresas, contribui para o aumento do crédito e do capital de giro tão necessário para os empresários nos dias de hoje.

Juros e inadimplência adiam melhora no capital de giro para o 2º semestre

Cautela frente às incertezas macroeconômicas e políticas de 2018 e o alto custo dos empréstimos fazem com que empresários prefiram trabalhar com menos vendas do que tomarem dívidas

O crédito para capital de giro só melhorará a partir do segundo semestre de 2018. Com dificuldade na tomada de empréstimos frente aos altos juros e inadimplência, empresário optará por trabalhar em menores patamares de venda e produção a se endividar.

Mesmo com a melhora no consumo e frente ao custo menor dos financiamentos – puxado principalmente pela queda da taxa básica de juros (Selic) –, as empresas ainda demonstram dificuldade em manter seus compromissos.

Os últimos dados do Banco Central (BC), por exemplo, apontam que já em janeiro o índice de calotes da linha subiu 2,4 pontos percentuais (p.p.) ante igual mês de 2017 (de 4,1% para 6,5%), em prazos abaixo de 365 dias.

Já para os empréstimos com períodos acima de um ano, a inadimplência foi de 5,5% para 6,3% (+0,8 p.p.) na mesma base de comparação.

“Vemos um movimento de recuperação por parte das empresas, mas além da dificuldade ao acesso do crédito, os juros da modalidade ainda são muito voláteis e instáveis, principalmente para o segmento de pequenas e médias companhias”, pontua o CEO da Nexoos, Daniel Gomes.

A taxa média de juros totais para os financiamentos de capital de giro ficou em 18,8% ao ano (a.a.), queda de 5,6 p.p. em relação a igual mês de 2017 de, 24,4% a.a..

As concessões, por sua vez, totalizaram R$ 11,166 bilhões, redução de 12,2% na mesma relação (R$ 12,718 bilhões).

Segundo o professor de economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Walter Franco Lopes, o custo do crédito ainda está alto para as empresas e apesar de ser um ano melhor, “ninguém apostará na modalidade de forma muito agressiva”.

“Essa é a primeira linha que o empresário procura na recuperação, mas entre trabalhar dentro do que os ganhos permitem e tomar um empréstimo caro, a parcimônia vence. Melhor operar com vendas e produções menores do que se endividar”, explica Lopes.

Boas perspectivas

Da parte dos bancos, por sua vez, que já sinalizam projeções positivas para os empréstimos de capital de giro, a análise macroeconômica e até polícia do País ainda pode influenciar em passos cautelosos.

“Há quedas significativas no volume de falências e avanço do crédito na comparação do trimestre até janeiro. São bons indicativos para os credores”, diz o economista do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC Boa Vista), Flávio Calife.

Dados do birô apontam recuo de 19,8% nas falências no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2018 ante o mesmo período do ano anterior.

Além disso, as concessões da linha subiram 18,1% no trimestre móvel até janeiro em relação aos três meses anteriores (de R$ 36,636 bilhões para R$ 43,272 bilhões).

“Claro que o aumento do crédito ainda está limitado pela recuperação das empresas e com certeza demorará alguns anos para voltarmos a patamares anteriores. Mas já no começo do segundo semestre, a tendência de alta já será visível”, completa Calife, do SCPC.

FONTE: https://www.dci.com.br/financas/juros-e-inadimplencia-adiam-melhora-no-capital-de-giro-para-o-2-semestre-1.692653

33% DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS DEVEM INVESTIR NOS PRÓXIMOS TRÊS MESES, APONTA SPC e CNDL.

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite.

Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%).

“A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica.

Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos.

Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%).

A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista.

De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado.

Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses

Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido.

Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%).

A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683.

Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país.

A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

https://www.administradores.com.br/…/33-dos-pequeno…/124040/

BANCO CENTRAL VAI REDUZIR CUSTO DO CARTÃO DE DÉBITO PARA O COMÉRCIO

Emissor do cartão de débito terá redução na sua remuneração, diz BC.
Diretor do Banco admitiu que mercado de cartões de crédito é mais complexo que o de de débito, por isso a tarifa de intercâmbio nos cartões de crédito não foi limitada neste momento.

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Reinaldo Le Grazie, afirmou nesta segunda-feira, 26, que, com a limitação da tarifa de intercâmbio anunciada nesta data, as instituições emissoras de cartões de débito terão uma redução na sua remuneração, com ganhos para os estabelecimentos comerciais. “Acreditamos que essa redução será repassada ao consumidor em função da competição no mercado pelos estabelecimentos comerciais”, repetiu.

Le Grazie admitiu que o mercado de cartões de crédito é mais complexo que o de cartões de débito, por isso a tarifa de intercâmbio nos cartões de crédito não foi limitada neste momento. “Vamos continuar acompanhando esse mercado, mas precisamos de mais informações sobre esse segmento”, afirmou.

O diretor também reconheceu dificuldades em implementar medidas sobre o prazo de liquidação das operações, sobretudo no cartão de crédito, que é baseada em prazos longos. “Gostaríamos que o mercado trouxesse sugestões para prazos mais curtos”, afirmou, acrescentando que essa transição para prazos menores deve ser gradual.

Le Grazie citou o “parcelado lojista”, que é um crédito dado pelo varejista, que precisa buscar esse crédito depois. “O parcelado lojista é uma operação brasileira que é muito importante no varejo e vai continuar”, completou.

Segundo ele, o próprio setor tem oferecido alternativas de financiamento aos consumidores com prazos mais curtos. “Quando o consumidor tem mais alternativas o BC acompanha isso com felicidade”, avaliou.

O Banco Central lançou um pacote de ações para tentar reduzir o custo das transações do cartão de débito e também aumentar a eficiência dos meios de pagamento no varejo. A principal medida limita a tarifa de intercâmbio que é paga pelo credenciador do estabelecimento comercial ao emissor do cartão de débito. Outra medida simplifica e dá mais agilidade para que novas empresas entrem no segmento de arranjos de pagamento.

Questionado pelos jornalistas, ele respondeu que o BC não tem medidas em relação ao cheque especial. De acordo com Le Grazie, no entanto, a Febraban deve apresentar em abril um novo modelo de negócios para o cheque especial que não depende de uma medida da autoridade monetária.

Competição

O diretor de Política Monetária do Banco Central disse que a competição no mercado de cartões de débito tem feito as tarifas caírem – principalmente a taxa de desconto -, mas a taxa de intercâmbio tem variado menos. A tarifa de intercâmbio será limitada pelo BC a partir de 1º de outubro deste ano. “Essa tarifa é mais rígida mesmo no mundo todo. Há modelos variáveis sobre a taxa de intercâmbio em outros países”, afirmou.

Le Grazie repetiu que bancos deverão ter redução de 40% na remuneração por taxa de intercâmbio, já que a tarifa cobrada atualmente será limitada a um patamar 40% menor.

Segundo Le Grazie, a autoridade monetária acredita que as operações com cartão de débito têm espaço para crescer no interior do País, mas também na periferia das grandes cidades brasileiras.

Fonte: http://www.dci.com.br/…/emissor-do-cart-o-de-debito-tera-re…

SÃO PAULO CONTINUA COMO CIDADE MAIS EMPREENDEDORA DO PAÍS

São Paulo lidera ranking de cidades empreendedoras; Rio e Curitiba avançam, e estudos da Endeavor mostra evolução expressiva da capital fluminense e da paranaense.

SÃO PAULO – A cidade de São Paulo segue liderando o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) no Brasil, mas houve movimentações expressivas no ranking ao longo de 2017. A 5ª edição do estudo conduzido pela Endeavor, organização internacional de apoio ao empreendedorismo de impacto, mostra a evolução do Rio de Janeiro, que saltou da 14ª colocação para a 6ª posição. Ainda mais em evidência no ecossistema empreendedor está Curitiba, que subiu 11 postos e alcançou o 4º lugar.

Atrás de São Paulo estão Florianópolis, que já estava na 2ª posição no ranking anterior, e Vitória. Todas as dez primeiras cidades no estudo são das regiões Sul e Sudeste, enquanto as dez últimas colocadas se concentram na regiões Norte e Nordeste.

O levantamento considera 32 cidades de 22 estados do País. Essas cidades representam cerca de 40% do Produto Interno Bruto (PIB) e são avaliadas em mais de 50 critérios, organizados em sete pilares: acesso a capital, ambiente regulatório, capital humano, cultura empreendedora, infraestrutura, inovação e mercado.

O salto da capital fluminense se deu principalmente pela evolução no pilar Infraestrutura, que considera o transporte interurbano e as condições urbanas. A cidade subiu 13 posições em relação ao ano anterior e agora se encontra atrás somente de São Paulo e Sorocaba (SP).

Em Curitiba, houve melhora significativa em dois aspectos: ambiente regulatório, subindo 21 posições em relação à edição anterior, e capital humano, saltando da 7ª para a 3ª colocação. Entre as 32 cidades, a região conta com o maior índice entre os adultos com pelo menos ensino médio completo e também com a maior taxa de alunos matriculados no ensino médio na idade certa, entre 15 e 17 anos.

No quesito ambiente regulatório, a região Nordeste está em destaque. Aracaju, primeira colocada em 2016, permanece nesta posição. O grande destaque foi Fortaleza, que saiu da 32ª posição para a segunda. Este indicador considera itens como os prazos para abrir uma empresa e para regularizar um imóvel.

O avanço de Fortaleza se deu principalmente por conta da adoção do Alvará de Construção Online, emitido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) em sua plataforma. Pela internet, o empreendedor pode conseguir a liberação imediata de alvarás, no caso da construção de empreendimentos com até 750 metros quadrados.

CRÉDITO PARA MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL AUMENTA E INADIMPLÊNCIA CAI

O valor concedido aos microempreendedores individuais (MEI) cresceu desde o início de 2017, passando de R$ 1,5 bilhões para R$ 1,7 bilhões ao longo de 2017 – uma alta de 5,4% em relação ao trimestre anterior. Os dados, frutos da parceria entre o Banco Central e o Sebrae, apresentam um conjunto de dados inéditos sobre as condições de crédito para o MEI. A pesquisa ainda aponta que as taxas de inadimplência alcançaram o menor nível da série, chegando a 12,6% no final de 2017. Enquanto as taxas de juros também caíram, atingindo 63% no último trimestre, apesar de permanecerem em um nível elevado.

“Muitos desses empreendedores precisam evoluir na gestão financeira dos seus negócios, muitos ainda se encontram em situação primária – o que mostra que ainda podemos evoluir muito na capacitação, com cursos de educação financeira”, observa Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.

Quando se analisa a distribuição geográfica das operações de crédito, verifica-se que ela segue a própria distribuição dos microempreendedores individuais pelo país, que estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul do país. Em conjunto, essas regiões são responsáveis por mais de 70% do total de operações de crédito e também dos valores emprestados.

A pesquisa utiliza dados de quantidade de operações, valores das concessões de crédito, taxas de juros e taxas de inadimplência detalhados por origem dos recursos, unidade da federação e modalidades de crédito para o Microempreendedor Individual. As informações coletadas pelo Banco Central junto ao Sistema Financeiro Nacional estão disponibilizadas ao público pela equipe do Sebrae Nacional por meio do painel “Panorama Nacional das Condições de Crédito – MEI 2016 – 2017”.

Fonte:https://www.ultimoinstante.com.br/…/credito-pa…/237316/junto

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS MANTÊM CENÁRIO POSITIVO MESMO COM REFLEXOS DA CRISE FINANCEIRA.

Micro e pequenas empresas são uma potência no mercado nacional. Elas representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e devem, segundo estudo do Sebrae, chegar até 17,7 milhões de empreendimentos até 2022. Porém, analisados de perto, outros números das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) sinalizam pontos a serem observados. De acordo com o levantamento recente do Serasa Experian, eram mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes em junho desse ano, o equivalente a um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo mês de 2017. O número chama a atenção principalmente por se tratar dos portes de empresas que mais contratam com a economia em alta e as que menos demitem quando o cenário está em recessão. Conforme estudo do IBGE, chegou a 50,1% a porcentagem de contratados por pequenos negócios com relação às médias e grandes empresas. O Ministério do Trabalho também indicou recentemente que em março desse ano os empregos gerados por microempresas chegaram a 84% do total de carteira assinada. No entanto, com o crescimento constante a cada mês de negativados, o número de empresas no vermelho poderá representar uma parcela significativa.

Segundo o country manager da Intuit no Brasil, Lars Leber, parte das MPEs que estão negativadas pode ter tido dificuldades por conta da crise na economia nacional, com o aumento dos custos para aquisição de matéria-prima, produção etc., ou pela greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, que impediu a distribuição de diversos produtos para abastecimento de estoque. “É fundamental que os empresários que estão com dificuldades façam uma revisão do planejamento financeiro das suas empresas. Com as contas no vermelho, o controle financeiro é ainda mais importante para impedir que os números voltem a cair”, indica Lars.

Um exemplo de empresa que conseguiu ultrapassar a crise econômica e os dois primeiros anos que são considerados os mais difíceis, foi a VMAQ. A empresa de representação e assistência técnica de máquinas industriais tecnológicas já soma mais de sete anos de existência e passou de um negócio regional para atender outros estados. Dirigida por Valmir Fontolan (51), à frente da área técnica, e seu filho Wesley Fontolan (30), cuidando das questões administrativas, a empresa agora pretende agregar novas marcas ao seu portfólio.

O crescimento consistente é resultado do empenho dos sócios durante os anos e também de uma organização financeira, cada vez mais elaborada, possibilitando o planejamento de metas para a empresa. “Como a nossa empresa tinha duas frentes de trabalho – com a prestação de serviços e a comercialização de peças – isso demandava dois caixas, e fazer o controle financeiro dessa maneira era mais difícil com papéis e cadernos”, conta Wesley. O QuickBooks – sistema de gerenciamento financeiro da Intuit voltado para MPEs – trouxe praticidade e inteligência para a VMAQ, com relatórios automatizados para o acompanhamento da saúde financeira do negócio.

Se ater ao acompanhamento de transações, contas a pagar e a receber, bem como controle de estoque, faz com que os empresários possam focar no que gera mais lucro à sua companhia e elencar prioridades. “Identificar os pontos fortes do seu negócio pode ser o que vai fazer a diferença no saldo final do mês. Além disso, agendar alertas para o pagamento das tributações em dia evita maiores dores de cabeça e gastos desnecessários, que fazem a diferença em tempos de crise”, conclui Lars Leber.

Apesar da conjuntura econômica, o cenário continua propício para micro e pequenas empresas. No Brasil, dentre os negócios mais promissores no ano de 2018 estão os setores alimentícios, beleza e serviços, cosméticos, calçados, vestuários etc. Representando 98,5% das empresas brasileiras, segundo o Sebrae, as MPEs reafirmam a sua relevância e mostram que é possível se manter e, ainda, crescer.

FONTE: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/micro-e-pequenas-empresas-mantem-cenario-positivo-mesmo-com-reflexos-da-crise-financeira/