Drex: Banco Central define nome de moeda digital brasileira; entenda a escolha

“O Drex está chegando para facilitar a vida dos brasileiros”, anunciou nesta segunda-feira (7) o Banco Central.

“De cara nova e nome próprio, nosso projeto de moeda digital de banco central (em inglês, Central Bank Digital Currency – CBDC), criado e operado pelo Banco Central do Brasil (BC), agora se chama Drex”, reforçou a autoridade monetária nacional.

Conforme publicação no site do BC, a solução, anteriormente referida por Real Digital, “propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”.

Por que Drex?

Na marca, explica o BC, a combinação de letras forma uma palavra com sonoridade forte e moderna.

“O ‘d’ e ‘r’ fazem alusão ao Real Digital; o ‘e’ vem de eletrônico e o ‘x’ passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT), tecnologia adotada para o Drex, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix”, detalha o texto.

“O conceito visual do Drex, que se encaixa no contexto da agenda de modernização tocada pelo Banco Central, a Agenda BC#, tem como premissa a utilização de tipografia e elementos gráficos que remetem ao universo digital”, prossegue a nota.

“Além disso, fazendo alusão a uma transação, as duas setas que se incluem no ‘d’ têm relação com a evolução do Real para o ambiente digital, reforçando o atributo da agilidade, e o uso das cores, numa transição de azul para verde claro, passa a mensagem de ‘transação concluída’”, completa a publicação.

Fonte: https://inteligenciafinanceira.com.br/saiba/economia/drex-banco-central-real-digital-entenda-nome/

Confiança do comércio sobe para 87,3 pontos em maio, maior nível desde outubro, diz FGV/Ibre

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) do FGV/Ibre subiu 3,7 pontos em maio, para 87,3 pontos, registrando o maior valor desde outubro de 2022 (98,0 pontos). Em médias móveis trimestrais houve alta de 0,5 ponto, o segundo resultado positivo consecutivo, embora o indicador venha oscilando em torno do patamar de 85 pontos.

Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV/Ibre, a alta no mês decorre do resultado mais favorável sobre a situação atual e da redução do pessimismo sobre os próximos meses. “Apesar da recuperação no momento, o comércio ainda não recuperou tudo o que foi perdido na virada de 2022 para 2023”, comentou em nota.

Para Tobler, a expectativa para os próximos meses é de continuidade desse momento mais morno para o setor, pelo menos até que se tenha mais sinalizações positivas da confiança do consumidor e do ambiente macroeconômico.

A queda do ICOM em maio foi disseminada em 4 dos 6 principais segmentos do setor e nos dois horizontes temporais.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 2,7 pontos para 90,1 pontos, maior valor desde outubro de 2022 (102,3 pontos).

Já o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,8 pontos, para 85,1 pontos, recuperando parte da queda do mês anterior (-7,0 pontos em abril de 2023).

FONTE: https://www.infomoney.com.br/economia/confianca-do-comercio-sobe-para-873-pontos-em-maio-maior-nivel-desde-outubro-diz-fgv-ibre/

Abertura de micro e pequenas empresas bate recorde no primeiro trimestre

As micro e pequenas empresas (MPE), aquelas que faturam entre R$ 81 mil e R$ 4,8 milhões por ano, bateram recorde de abertura no primeiro trimestre de 2023 e aumentaram a participação na quantidade de pequenos negócios que englobam, além dessas duas faixas, os microempreendedores individuais (MEI).

Apenas nos três primeiros meses desse ano foram criadas 214.413 micro e pequenas empresas. O número é 9,2% superior ao de 2022, quando foram abertas 196.328, e 60,8% maior que em 2019, quando foram registradas 113,4 mil formalizações.

Com esse aumento, as MPE também aumentaram a participação no grupo de pequenos negócios e passaram a representar 21,2%. Em 2022, elas correspondiam a 19,2% e, em 2019, 17,5%.

“Os microempreendedores individuais continuam sendo a grande maioria, mas esse resultado do primeiro trimestre mostra uma melhoria na qualidade do empreendedorismo e reflete uma confiança melhor dos empreendedores na economia brasileira”, diz o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Os microempreendedores individuais representaram 798.826 (78,8%) dos negócios abertos no primeiro trimestre desse ano, mas tiveram uma leve queda de abertura e, consequentemente, redução na participação quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 823.244 (80,74%) de formalizações.

Essa redução fez com que o número de pequenos negócios em geral, abertos nos três primeiros meses, apresentasse uma ligeira queda de 0,6%, caindo de 1.019.572, no ano passado, para 1.013.239, nesse ano.

Quando analisados os setores, dentre as 1.013.239 empresas abertas no primeiro trimestre de 2023, Serviços obteve maior número com 584.166 novas empresas (57,7%), seguido de Comércio com 268.092 (26,5%), Indústria com 79.920 (7,9%), Construção Civil com 73.440 (7,2%) e Agropecuária com 7.621 (0,8%).

Sudeste lidera o crescimento

O estado de São Paulo teve o maior número, com 291.144 novas empresas (28,7%), seguido por Minas Gerais, com 110.126 (10,8%), e Rio de Janeiro com 83.193 (8,2%).

Quais atividades mais cresceram?

Dentre as dez classes de CNAE com maior número de abertura de MEI, a maioria é do setor de Serviços (8 classes, 304.372 empresas, 38,1% do total), sendo uma do setor de Comércio (38.911 empresas, 4,9% do total) e outra do setor de Construção Civil (30.283 empresas, 3,8% do total).

A classe nomeada “Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza” é a maior, correspondendo a 52.650 empresas (6,6%) do total de MEI, seguido das “Atividades de publicidade não especificadas anteriormente” com 48.807 empresas (6,1%) e “Atividades de ensino não especificadas anteriormente” com 41.979 empresas (5,3%).

As 10 maiores classes de CNAE correspondem a 46,8% da abertura total de MEI.

Entre as MPE, das 10 classes CNAE com maior número de novas empresas abertas, Serviços foi o mais encontrado nesse top 10 (9 classes, 65.226 empresas, 30,4% do total), enquanto o setor de comércio aparece apenas 1 vez (5.510 empresas, 2,6% do total).

As 10 maiores classes de CNAE em relação à abertura de MPEs correspondem a 33% do total. A atividade com maior número de formalizações foi a de “Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos” com 13.147 (6,1%), seguida pela de “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo” com 10.032 (4,7%) e “Atividades de profissionais da área de saúde exceto médicos e odontólogos” com 9.520 (4,4%).

FONTE: https://exame.com/negocios/abertura-de-micro-e-pequenas-empresas-bate-recorde-no-primeiro-trimestre/