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Confiança dos pequenos negócios volta a crescer em fevereiro, revela pesquisa

Após cinco meses de queda, a confiança dos negócios de pequeno porte na economia voltou a crescer em fevereiro, revelou pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Todos os setores pesquisados – indústria, comércio e serviços – registraram melhoria nas expectativas.

Segundo a Sondagem das Micro e Pequenas Empresas, o índice geral de confiança das empresas pesquisadas ficou em 88,4 pontos, com avanço de 3,8 pontos em relação a janeiro, quando estava em 84,6 pontos. Indicadores acima de 100 pontos mostram confiança e, abaixo desse nível, sinalizam pessimismo.

O principal fator que contribuiu para a melhoria nas expectativas foi o desempenho da indústria de transformação. O indicador para o setor fechou em 94 pontos, com alta de 4 pontos. Os segmentos de alimentos e vestuários apresentaram alta.

Em contrapartida, a confiança caiu nos segmentos refino e produtos químicos, e metalurgia e produtos de metal.

No comércio, o índice de confiança das micro e pequenas empresas cresceu de 81,8 pontos para 86,3 pontos. O indicador para o comércio está no maior nível desde novembro do ano passado.

Segundo Sebrae e a FGV, todos os segmentos do comércio melhoraram neste mês, com destaque para veículos, motos e peças (lojas de autopeças e pequenas revendedoras).

Em relação aos serviços, o índice de confiança subiu 1,2 ponto, para 86 pontos, interrompendo uma sequência de cinco meses de queda. Dos cinco segmentos pesquisados, quatro acompanharam a alta do setor, com destaque para serviços de informação e comunicação.

O único ramo dos serviços que foi na contramão foram os transportes, cuja confiança recuou pela sexta vez seguida, com queda de 7,4 pontos.

FONTE: https://www.cnnbrasil.com.br/business/confianca-dos-pequenos-negocios-volta-a-crescer-em-fevereiro-revela-pesquisa/

 

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS MANTÊM CENÁRIO POSITIVO MESMO COM REFLEXOS DA CRISE FINANCEIRA.

Micro e pequenas empresas são uma potência no mercado nacional. Elas representam 27% do Produto Interno Bruto (PIB) e devem, segundo estudo do Sebrae, chegar até 17,7 milhões de empreendimentos até 2022. Porém, analisados de perto, outros números das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) sinalizam pontos a serem observados. De acordo com o levantamento recente do Serasa Experian, eram mais de 5 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes em junho desse ano, o equivalente a um crescimento de 9,5% com relação ao mesmo mês de 2017. O número chama a atenção principalmente por se tratar dos portes de empresas que mais contratam com a economia em alta e as que menos demitem quando o cenário está em recessão. Conforme estudo do IBGE, chegou a 50,1% a porcentagem de contratados por pequenos negócios com relação às médias e grandes empresas. O Ministério do Trabalho também indicou recentemente que em março desse ano os empregos gerados por microempresas chegaram a 84% do total de carteira assinada. No entanto, com o crescimento constante a cada mês de negativados, o número de empresas no vermelho poderá representar uma parcela significativa.

Segundo o country manager da Intuit no Brasil, Lars Leber, parte das MPEs que estão negativadas pode ter tido dificuldades por conta da crise na economia nacional, com o aumento dos custos para aquisição de matéria-prima, produção etc., ou pela greve dos caminhoneiros, em maio deste ano, que impediu a distribuição de diversos produtos para abastecimento de estoque. “É fundamental que os empresários que estão com dificuldades façam uma revisão do planejamento financeiro das suas empresas. Com as contas no vermelho, o controle financeiro é ainda mais importante para impedir que os números voltem a cair”, indica Lars.

Um exemplo de empresa que conseguiu ultrapassar a crise econômica e os dois primeiros anos que são considerados os mais difíceis, foi a VMAQ. A empresa de representação e assistência técnica de máquinas industriais tecnológicas já soma mais de sete anos de existência e passou de um negócio regional para atender outros estados. Dirigida por Valmir Fontolan (51), à frente da área técnica, e seu filho Wesley Fontolan (30), cuidando das questões administrativas, a empresa agora pretende agregar novas marcas ao seu portfólio.

O crescimento consistente é resultado do empenho dos sócios durante os anos e também de uma organização financeira, cada vez mais elaborada, possibilitando o planejamento de metas para a empresa. “Como a nossa empresa tinha duas frentes de trabalho – com a prestação de serviços e a comercialização de peças – isso demandava dois caixas, e fazer o controle financeiro dessa maneira era mais difícil com papéis e cadernos”, conta Wesley. O QuickBooks – sistema de gerenciamento financeiro da Intuit voltado para MPEs – trouxe praticidade e inteligência para a VMAQ, com relatórios automatizados para o acompanhamento da saúde financeira do negócio.

Se ater ao acompanhamento de transações, contas a pagar e a receber, bem como controle de estoque, faz com que os empresários possam focar no que gera mais lucro à sua companhia e elencar prioridades. “Identificar os pontos fortes do seu negócio pode ser o que vai fazer a diferença no saldo final do mês. Além disso, agendar alertas para o pagamento das tributações em dia evita maiores dores de cabeça e gastos desnecessários, que fazem a diferença em tempos de crise”, conclui Lars Leber.

Apesar da conjuntura econômica, o cenário continua propício para micro e pequenas empresas. No Brasil, dentre os negócios mais promissores no ano de 2018 estão os setores alimentícios, beleza e serviços, cosméticos, calçados, vestuários etc. Representando 98,5% das empresas brasileiras, segundo o Sebrae, as MPEs reafirmam a sua relevância e mostram que é possível se manter e, ainda, crescer.

FONTE: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/micro-e-pequenas-empresas-mantem-cenario-positivo-mesmo-com-reflexos-da-crise-financeira/